Um dia atiro um porco espinho para dentro de uma loja de balões.
Esfregona
sábado, 29 de novembro de 2008
Cultura futebolística.
Gosto muito de gírias. A sério que gosto, em especial a do futebol. Raras são as coisas que me deixam mais feliz que ouvir um comentador afirmar "charuto para a bancada a aliviar a pressão".
Se se analisar esta frase, consegue-se perceber que o futebol, além da óbvia componente desportiva, incentiva às medidas anti-tabágicas. O que seria de um fumador que para aliviar a pressão atira um charuto para a bancada em vez de o fumar? É uma questão inegavelmente interessante e polémica. Polémica não sei porquê mas pode ser.
Uma coisa que me faz gostar muito do desporto rei, é a possibilidade de perceber muito deste, sem ter qualquer tipo de conhecimento em matemático. Citando um colosso do comentário futebolístico, Gabriel Alves, "A casa está quase metade cheia, isto é, três quartos". Lá está, esta gafe matemática não acrescenta nem retira mérito a este senhor em termos futebolísticos. Já um treinador que afirma "A minha equipa esteve em falta no quarto terço do campo" é uma fonte de genialidade. O quarto terço do campo é algo que está para além das 4 linhas, logo não se joga lá, o que faz com que não estejam lá jogadores (exceptuando os que aquecem)...
Se não é preciso saber matemática, muito menos a geografia. Essa é só para os tótós que andam com o globo atrás. Aquando interrogado sobre a próxima partida, um jogador que vai defrontar o Hertha de Berlim afirma, "Vamos a Hertha, é um jogo díficil e o Berlim é um clube que não se deixa enganar facilmente". Se eu não estou a delirar, o atleta quer aldrabar uma capital europeia indo a um sítio que não existe.
Mas lá está, o futebol introduz novos conceitos na sociedade tais como o movimento de rotura lateral, a transição defesa-ataque e ainda a disposição "em autocarro". O futebol é então para mim um lugar de sonho, onde o Cristiano Ronaldo pode começar todas as frases com "Pens' que/Ach' que" porque dá estilo.
Timoneiro
Se se analisar esta frase, consegue-se perceber que o futebol, além da óbvia componente desportiva, incentiva às medidas anti-tabágicas. O que seria de um fumador que para aliviar a pressão atira um charuto para a bancada em vez de o fumar? É uma questão inegavelmente interessante e polémica. Polémica não sei porquê mas pode ser.
Uma coisa que me faz gostar muito do desporto rei, é a possibilidade de perceber muito deste, sem ter qualquer tipo de conhecimento em matemático. Citando um colosso do comentário futebolístico, Gabriel Alves, "A casa está quase metade cheia, isto é, três quartos". Lá está, esta gafe matemática não acrescenta nem retira mérito a este senhor em termos futebolísticos. Já um treinador que afirma "A minha equipa esteve em falta no quarto terço do campo" é uma fonte de genialidade. O quarto terço do campo é algo que está para além das 4 linhas, logo não se joga lá, o que faz com que não estejam lá jogadores (exceptuando os que aquecem)...
Se não é preciso saber matemática, muito menos a geografia. Essa é só para os tótós que andam com o globo atrás. Aquando interrogado sobre a próxima partida, um jogador que vai defrontar o Hertha de Berlim afirma, "Vamos a Hertha, é um jogo díficil e o Berlim é um clube que não se deixa enganar facilmente". Se eu não estou a delirar, o atleta quer aldrabar uma capital europeia indo a um sítio que não existe.
Mas lá está, o futebol introduz novos conceitos na sociedade tais como o movimento de rotura lateral, a transição defesa-ataque e ainda a disposição "em autocarro". O futebol é então para mim um lugar de sonho, onde o Cristiano Ronaldo pode começar todas as frases com "Pens' que/Ach' que" porque dá estilo.
Timoneiro
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Almocinho
E depois disto, o quê que se diz? "Ah a palavra bigorna não está na torre! Lá se vão 200 euros!".
Aspersor
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
1794
Hoje dei por mim sem quarto. Não por a minha casa ter sido alvo de um ataque bombista, mas porque a desordem era tal que nem eu lhe conseguia chamar quarto. Agora já consigo.
No meio da bagunça, encontrei um velho companheiro maçudo intitulado "Dicionário da Língua Portuguesa" 8ª edição, revista e actualizada, mas é de 1999 e ainda não inclui "bué" como palavra, o que lhe tira logo o estatuto de actualizado. Mas eu gosto dele à mesma. Estava eu a colocá-lo na estante (não percebo porque é que não estava lá porque não o uso vai para uma longa temporada), quando este me escorrega da mão e cai. Ao cair abriu-se numa página. Esta página deu-me a conhecer palavras, vá lá, peculiares. São elas:
Escrófula - ingurgitamento de gânglios linfáticos do pescoço, de origem tuberculosa, que pode ser seguido de ulceração.
Escrofulariáceas - família de plantas dicotiledóneas, herbáceas ou arbustivas, de flores de corola gamopétala, também designadas por Rinantáceas e Veronicáceas.
Escruncho - roubo por arrombamento
Escurra - indivíduo desprezível; bobo
Lá está. Além de ter revisto o modo de escrita de outras tantas, melhorei o meu conhecimento a nível médico e botânico!
Timoneiro
P.S - Para quem não acredita vão às páginas 662 e 663 do dicionário (claro que um da mesma edição). Incrivelmente, consegui perder à volta de meia-hora com esta brincadeira.
P.S.S - 1794 é o número de páginas que o dicionário tem
No meio da bagunça, encontrei um velho companheiro maçudo intitulado "Dicionário da Língua Portuguesa" 8ª edição, revista e actualizada, mas é de 1999 e ainda não inclui "bué" como palavra, o que lhe tira logo o estatuto de actualizado. Mas eu gosto dele à mesma. Estava eu a colocá-lo na estante (não percebo porque é que não estava lá porque não o uso vai para uma longa temporada), quando este me escorrega da mão e cai. Ao cair abriu-se numa página. Esta página deu-me a conhecer palavras, vá lá, peculiares. São elas:
Escrófula - ingurgitamento de gânglios linfáticos do pescoço, de origem tuberculosa, que pode ser seguido de ulceração.
Escrofulariáceas - família de plantas dicotiledóneas, herbáceas ou arbustivas, de flores de corola gamopétala, também designadas por Rinantáceas e Veronicáceas.
Escruncho - roubo por arrombamento
Escurra - indivíduo desprezível; bobo
Lá está. Além de ter revisto o modo de escrita de outras tantas, melhorei o meu conhecimento a nível médico e botânico!
Timoneiro
P.S - Para quem não acredita vão às páginas 662 e 663 do dicionário (claro que um da mesma edição). Incrivelmente, consegui perder à volta de meia-hora com esta brincadeira.
P.S.S - 1794 é o número de páginas que o dicionário tem
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Ele há coisas...
Ele há coisas que me fascinam. Há mesmo, tanto como o facto de eu usar este início de frase/título. Uma delas que me fascina é a existência de um curso de artes circenses.
"Curso de Iniciação as Artes Circenses
O Curso pretende desenvolver competênias no domínio das artes circenses através da aprendizagem de técnicas de equilibrio sobre objectos, acrobacias diversas,manipulação de objectos de malabarismo, pintura facila e modelagem de balões."
Se não estou em erro, no circo a malta salta, atira pinos ao ar e apalhaça não é?
Só queria ter a certeza.
Timoneiro
"Curso de Iniciação as Artes Circenses
O Curso pretende desenvolver competênias no domínio das artes circenses através da aprendizagem de técnicas de equilibrio sobre objectos, acrobacias diversas,manipulação de objectos de malabarismo, pintura facila e modelagem de balões."
Se não estou em erro, no circo a malta salta, atira pinos ao ar e apalhaça não é?
Só queria ter a certeza.
Timoneiro
O Sistema
Sistema, em Portugal dá muito que falar. Tudo o que corre mal é culpa do sistema mas ninguém sabe muito bem porquê. Mas não é desse que venho aqui falar.
É do sistema do qual toda e qualquer espécie de estabelecimento aberto ao público depende. O sistema informático! Ou não tão informático assim...
Hoje fui ao Pingo Doce (eu vou muitas vezes ao pingo doce) feliz e contente por ir comprar pão quentinho. Cheguei ao belo balcão que dizia "Padaria", tirei uma senha e esperei calmamente a minha vez. Até aqui tudo bem. Ia a coisa no 36 (eu tinha o 40) quando o mostrador electrónico bloqueou, eu pensei "pronto mais um para o (p'ó) galheiro.." mas nunca imaginei que fosse possível o que se passou a seguir.
Padeiro do Pingo Doce - "E agora? Como é que eu sei a ordem dos clientes??"
Espontânea - "Oh homem temos as senhas não há problema!"
Padeiro - "Mas assim não sigo o aparelho"
Espontâneo - E então?
Padeiro - Depois quando voltar a funcionar é muito confuso.
Eu (em pensamento) - "Oh minha besta depois é só andar para a frente!!!"
Mas ele não chegou lá sozinho.
Chamou-se a Carla (gerente de loja) para vir resolver a questão do mostrador.
Veio a Carla. A Carla teve 5 minutos à volta daquilo até que desligou, voltou a ligar e aquilo funcionou.
Carla - vá já está pronto, chame-me se avariar outra vez.
Padeiro - Obrigados. Agora é que já não há confusões! 37...
Bonito Serviço.
Timoneiro
É do sistema do qual toda e qualquer espécie de estabelecimento aberto ao público depende. O sistema informático! Ou não tão informático assim...
Hoje fui ao Pingo Doce (eu vou muitas vezes ao pingo doce) feliz e contente por ir comprar pão quentinho. Cheguei ao belo balcão que dizia "Padaria", tirei uma senha e esperei calmamente a minha vez. Até aqui tudo bem. Ia a coisa no 36 (eu tinha o 40) quando o mostrador electrónico bloqueou, eu pensei "pronto mais um para o (p'ó) galheiro.." mas nunca imaginei que fosse possível o que se passou a seguir.
Padeiro do Pingo Doce - "E agora? Como é que eu sei a ordem dos clientes??"
Espontânea - "Oh homem temos as senhas não há problema!"
Padeiro - "Mas assim não sigo o aparelho"
Espontâneo - E então?
Padeiro - Depois quando voltar a funcionar é muito confuso.
Eu (em pensamento) - "Oh minha besta depois é só andar para a frente!!!"
Mas ele não chegou lá sozinho.
Chamou-se a Carla (gerente de loja) para vir resolver a questão do mostrador.
Veio a Carla. A Carla teve 5 minutos à volta daquilo até que desligou, voltou a ligar e aquilo funcionou.
Carla - vá já está pronto, chame-me se avariar outra vez.
Padeiro - Obrigados. Agora é que já não há confusões! 37...
Bonito Serviço.
Timoneiro
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
"Finalmente um talk show com conversas e rúbricas interessantes"
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Magusto
Hoje comi castanhas. Mas não bebi gerupiga nem água pé, nem saltei sobre uma fogueira. Ou seja, o magusto já não é o que era. Ou então é, porque nunca saltei por cima de fogueiras e gerupiga nem é assim nada de especial.
Se calhar é cedo para lhe chamar magusto porque ainda estamos a 9.
Ainda assim, hoje comi castanhas.
Timoneiro
Se calhar é cedo para lhe chamar magusto porque ainda estamos a 9.
Ainda assim, hoje comi castanhas.
Timoneiro
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Expressões
Gosto muito de não fazer nada, especialmente quando tenho coisas chatas para fazer. Hoje, estava eu a vaguear neste belo espaço que é a blogosfera quando, ao ver que um blog tinha um comment, logo no primeiro post da página, me deparei com uma das coisas mais bonitas que nós, portugueses, temos.
E essa coisa bonita que nós temos, é a capacidade de utilizar expressões que, na minha opinião, são absurdas e/ou ridículas.
"A cereja no topo do bolo era..." era a que lá estava escrita, mas há outras:
"É logo a primeira bola a sair do saco"
"Não lembra ao careca"
"Dar a volta ao bilhar grande"
"Para abrir esta porta (exemplo) é preciso comer um bife"
"Vou pôr-me na alheta"
"É ouro sobre azul"
Claro que estas frases não ofendem ninguém e percebo que os apreciadores do lugar comum e da frase corriqueira e popular gostem de as usar, mas evitem.
Timoneiro
E essa coisa bonita que nós temos, é a capacidade de utilizar expressões que, na minha opinião, são absurdas e/ou ridículas.
"A cereja no topo do bolo era..." era a que lá estava escrita, mas há outras:
"É logo a primeira bola a sair do saco"
"Não lembra ao careca"
"Dar a volta ao bilhar grande"
"Para abrir esta porta (exemplo) é preciso comer um bife"
"Vou pôr-me na alheta"
"É ouro sobre azul"
Claro que estas frases não ofendem ninguém e percebo que os apreciadores do lugar comum e da frase corriqueira e popular gostem de as usar, mas evitem.
Timoneiro
domingo, 2 de novembro de 2008
A nossa indústria músical
Eu a partida não estava à espera duma coisa boa vinda do Angélico Vieira.
Mas isto?
É muito bom!
(Será possível exilar o Angélico no polo Sul? Vá lá!)
Esfregona
Mas isto?
É muito bom!
(Será possível exilar o Angélico no polo Sul? Vá lá!)
Esfregona
sábado, 1 de novembro de 2008
Headline
É a notícia do momento. Não se fala de outra coisa. Se pensavam que estava a falar de estarmos na recta final das eleições norte-americanas... enganaram-se. Falo de algo muito triste.
Morreu o Badaró. Sim, esse mesmo. O comediante Badaró. Sabes de certeza de quem estou a falar, não sabes?
Então? Não fazes ideia? Estás a pensar... mas quem é que é este Badaró caralho?
Se quiseres descobrir, clica-me.
Aspersor
Morreu o Badaró. Sim, esse mesmo. O comediante Badaró. Sabes de certeza de quem estou a falar, não sabes?
Então? Não fazes ideia? Estás a pensar... mas quem é que é este Badaró caralho?
Se quiseres descobrir, clica-me.
Aspersor
100% Ecológico
O Sapo, esse portal nacional fascinante, tem um espaço onde faz perguntas aos cybernautas.
A propósito do Renault Roadshow (a demonstração do Fórmula 1 na Av. da Liberdade), esse espaço foi ocupado pela seguinte pergunta:
Gostava de conduzir um carro de Fórmula 1?
Até aqui tudo bem, não fossem as hipóteses de resposta que o Iluminado que faz estas perguntas decidiu pôr ali.
Estão preprados?
COMO??
É claro que houve meia duzia de palermas que responderam que "Não, polui muito".
Esfregona
A propósito do Renault Roadshow (a demonstração do Fórmula 1 na Av. da Liberdade), esse espaço foi ocupado pela seguinte pergunta:
Gostava de conduzir um carro de Fórmula 1?
Até aqui tudo bem, não fossem as hipóteses de resposta que o Iluminado que faz estas perguntas decidiu pôr ali.
Estão preprados?
Pumba!
- Então não gostavas de andar de Fórmula 1?
- Eh pá não...
- Não?! Eu adorava!
- Quer dizer, eu também gostava, mas polui muito sabes?
COMO??
É claro que houve meia duzia de palermas que responderam que "Não, polui muito".
Esfregona
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